Olá,
Nossa entrevistada da semana é autora do livro “Acordo de Sangue”, publicado esse ano pelo “Clube de Autores” e indo contra a coqueluche literária de “vampiros nova era” - que temos acompanhado após a explosão da série “Crepúsculo” – os vampiros desse livro seguem o padrão clássico.
Senhoras e senhores! Meninos e meninas! Com vocês: Priscila Vasconcelos
Como “Acordo de Sangue” surgiu na sua vida: primeiro nasceu a história ou ela veio a partir de um personagem?
Como a maioria das coisas que eu escrevo, veio através de um sonho. Apenas uma pequena cena que eu sonhei entre o Adriann e a Sarah (não foi a de sexo), desenvolveu a história toda.
Há algum personagem do livro que tenha sido inspirado em algum amigo ou até mesmo em você?
O Adriann usa anel em todos os dedos, isso ele pegou de mim. A Sarah foi meio que baseada numa amiga minha que é parecida com ela fisicamente e também é meio doidinha.
O personagem principal foi o primeiro a ser criado ou ele ‘nasceu’ depois de outros que apareceram no livro?
Ele foi o primogênito. Aí a partir dele foi que surgiu os outros.
Lendo a sinopse do livro e alguns contos do seu blog, vemos que você gosta de escrever não só sobre vampiros como também sobre terror. A que você deve essa inclinação ao tema?
Graças À minha mãe. Desde que eu era pequena, ela via filme de terror comigo. E a paixão por vampiros foi por volta dos seis anos quando assisti pela primeira vez “Entrevista com Vampiro”, aí me apaixonei!
Qual o prazer de provocar medo através de livros e contos?
É um prazer meio sádico. Um negócio de sociopata. Ainda bem que eu escrevo, senão estaria por aí matando pessoas. *risada maligna*
Quais são seu autores favoritos? Há algum que seja mais especial que os outros?
Dan Brown, o mestre King. Todo o dia de manhã eu peço: “Senhor, faça-me tão criativa quanto Stefhen King e tão famosa quanto Dan Brown”.
Quando e como começou a escrever?
Por volta dos 12 anos. Eu era um pouco sozinha, aí comecei a meio que ter amigos imaginários; aí começou assim: criando nome para meus amiguinhos, criando uma vida toda para eles, aí eu viajava tanto que resolvi botar as viagens num papel.
E aos 16 anos teve um concurso literário. Aí era minha grande chance. Eu disse: “Deus, que for pra eu viver da escrita, por favor, faça com que eu fique entre os dez primeiros”, eu fiquei em sexto.
O quê escrever representa na sua vida?
Eu não digo que representa tudo, mas se não fosse a escrita, eu estaria sem saber o que fazer da vida. Provavelmente seria uma pessoa sem amigos também, porque eu fiz muitos amigos só falando: “eu escrevo histórias”.
O quê sua família pensa as respeito de sua carreira como escritora?
Ah, minha família tem orgulho. Minha mãe chorou quando viu meu livro. Meu pai se orgulhou (apesar de não ler), e meus parentes sempre perguntam sobre meus livros.
Todos sabem que para um escritor, os personagens são como uma espécie de filhos, logo, não dá para dizer que ama mais um do que outro. Mas existe algum mais especial do que os outros? Por quê?
Tem, David Kurt Karl. Ele foi o primeiro dos primeiros! Ele é um personagem muito elaborado, pra mim ele é tão real, que eu poderia vê-lo na minha frente e conversar com ele (olha aí o amiguinho imaginário).
Também tenho o maior carinho pelo Adriann, porque quando escrevi “Acordo de Sangue” eu fiquei entre a cruz e a espada, ou fazia algo que eu queria, ou fazia algo que era esperado que eu fizesse. Tipo Administração ou História, no meu caso, Psicologia ou algo relacionado à Informática.
Você tem algum “ritual” quando vai escrever?
Ah, tenho! Primeiro, o mais importante, trilha sonora! Aí eu fecho os olhos absorvo a música, me imagino como o personagem, imagino a cena. Uma parte que é sobre por amor a trilha é “Evanescence”, por exemplo; uma cena de ação é Dj Tiesto. Aí eu respiro fundo, passo as mãos no teclado posiciono os dedos e começo.
Teve algum personagem que deu um trabalho a mais para ser elaborado?
No Acordo de Sangue foram todos fáceis, fluíram como um rio.
Mas o que deu trabalho e eu me orgulho muito é o(a) personagem do meu premiado conto “Se”.
Momento Ping-Pong
Uma cor: Azul
Uma música: “Adagio For Strings” (DJ Tiesto) Obs: Está uns cinco anos no meu mp3/celular.
Uma frase: "When the night falls run, cause we will hunt you”. (Quando a noite cair corra, porque nós vamos caçar você.)
Um filme: “Rainha dos Condenados”.
Um livro: Anjos e Demônios (Dan Brown).
Um ídolo: Na música, Dero Goi. (Que voz!!!).
Um sonho: Viver da escrita. Nunca precisar ter a carteira de trabalho assinada.
Um exemplo de vida: Meu tio. Ele ajuda todo mundo que precisa.
Um mania: Só uma?! Tá, conversar sozinha eu inglês.
Para encerrar, poderia dar alguma dica ou palavra de incentivo para quem está começando na carreira de escritor?
Ah, maluco! Tem que acreditar muito em si mesmo e não desistir. E ter muita autoestima pra não se deixar abalar pelos “nãos”.
Quer saber um pouco mais sobre a Pris? Acesse:
8 comentários:
Lindo, gostei dela :]
Realmente, o primeiro personagem criado é o mais especial *-*
aah é muito bom ver quem a gente conhece crescendo no que gosta!
e ela ta conseguindo, pq publicar um livro não é pra qualquer um
e eu lembro da premiação dos contos, e de como ela escreve bem
e ela ainda é muito fera no xadrez... ahsuahea coisa de doido
desejo muuito sucesso pra Priscilla!!
Pri! Eu fiquei sabendo que você lançou o livro. E agora to aqui mega feliz por você! :D
Parabéns, voce tem futuro! ^^
é isso ai pris vc ta no caminho certo
daqui apouco só vamos ouvir falar de vc !
grande bjo e muito sucesso
"Um mania: Só uma?! Tá, conversar sozinha eu inglês."
uashuahsuahsaushaush achei que acontecia só comigo :P!
Priis..
Sempre adorei vc e essa sua imaginação! muuito sucesso, sempre te desejo isso, e com certeza você terá! Te adoro muuuuito viiu!
Ela é uam ótima escritora!Eu recomendo todos os livros dela que são cheios de suspense, romance, comédia...e sim, terror...
Parabéns você consegue mesclar tudo isso em uma única narrativa!Parabéns!
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